Galera,
Hoje o Paulo Roberto chegou aqui na redação e disse: "Professora, tive um sonho esta noite, e gostaria de escrever sobre o assunto". Na verdade, segundo nosso jornalista-estudantil, Paulo Roberto, ontem à noite, ele e sua irmã tiveram um debate, digamos assim, bem aquecido, e ele apresentou seus argumentos sob o ponto-de-vista da necessidade de regras para vivermos em sociedade. Daí, nosso querido amigo guardou tudo isso no subconsciente e sua criatividade borbulhou no meio dos seus sonhos. E como ele ama escrever, passou as conclusões do seu sonho para o papel. E nós, que não somos bobos nem nada, aproveitamos da criatividade, inteligência e sabedoria do Paulo Roberto para compartilhar suas crônicas com vocês.
Ah, o Paulo Roberto também nos adiantou que estará escrevendo semanalmente para o BLOG, direcionando suas crônicas para o contexto escolar.
Muito fera, Paulo Roberto. Legal mesmo e parabéns. Sem contar que a temática é ótima para nosso debate em sala-de-aula. Estaremos ansiosos, aguardando as próximas e próximas.
Você aí que está lendo, participe também. Envie crônicas, poesias, relatos, sugestões, críticas. Estaremos sempre por aqui para publicar suas idéias. O espaço é nosso.
Vamos à crônica.
E se não houvesse...
- E
se não houvesse regras?
E se não houvesse?
Eu sei que um dia você já se
perguntou o que aconteceria se não houvesse as pessoas e as regras que muitas
vezes não gostamos, e até chegamos a caçoar e destratar. Sei que essa é uma
dúvida freqüente, o que aconteceria? Como seria?
Bom, nessa crônica vou falar um
pouco sobre isso tudo.
Para começar vamos falar sobre as
regras, mas antes de tudo devemos ao menos saber o que significa a palavra
“regra”.
·
regra
re-gra
s. f.
Princípio, norma, preceito: as regras da polidez, da gramática.
Ordem, disciplina.
Exemplo, modelo: serviu-me de regra o seu procedimento.
Princípio, norma, preceito: as regras da polidez, da gramática.
Ordem, disciplina.
Exemplo, modelo: serviu-me de regra o seu procedimento.
As regras existem desde os
primórdios das sociedades. Os seres humanos são exemplos de seres seguidores e
criadores de regras. Desde a regra de que não se pode dirigir embriagado até a
regra de que não se pode bater em mulheres por exemplo. As regras foram feitas única
e exclusivamente para o nosso bem. De modo que, ao segui-las, estamos “seguros”,
digamos assim. Como diz o ditado popular “regras foram feitas para serem
seguidas”. Logo, ao seguirmos as regras, criamos certo padrão, que ao ser
criado, a grande maioria segue. E ao seguirem esse padrão, criam uma regra de,
por exemplo, como se vestir, como andar, como falar, como escrever. As pessoas
são submetidas às regras que a sociedade impõe todos os dias, desde o momento
em que nascem. Seguir regras, muitas vezes, pode não parecer “legal”, mas é um
meio de não existirem grandes exclusões. Mesmo que às vezes elas não sejam
seguidas. Mas imaginem um mundo sem regras... O mundo com regras já é uma
“bagunça”, imaginem só, sem elas. Se você seguir as regras, pode evitar certas
situações totalmente desagradáveis. Como por exemplo, dentro das escolas,
imaginem se não houvesse uniformes, imagina como nós alunos iríamos vestidos
para as aulas? Uniformes são um meio de se explicarem as regras. Se você vai a
uma escola que não tenha uniformes, qualquer um pode entrar, e esse qualquer um
pode ser alguém que quer nosso mal. Pare e pense, será que as regras são tão
ruins assim? Pergunte-se o que seria do nosso mundo sem as regras?
Postagem: Coordenação do BLOG
Imagens: Internet, pesquisa pelo cronista
2 comentários:
Paulo, que bom que você está amadurecendo e percebendo a necessidade de regras,que eu tanto preso,claro, sem "engessar-se". Achei muito boa sua abordagem. Bjs, professora Sheila
Texto bem conveniênte para o momento que vivemos em nossa Escola.
Parabéns pela percepção Paulo. Bela maneira de escrever.
Lúcia
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